É impressionante a quantidade de pessoas que tem colocado isso no Orkut!
(Incluindo a minha pessoa, por sinal...)
Estes dias, estava eu em plena cafeteria, no segundo expresso canelinha, debatendo religião.
(Na atual conjuntura, discutir política tende a ser muito mais delicado...)
(E eu não acompanho futebol, prá poder ficar discutindo...)
Por muito tempo eu pensava sobre qual era o sentido dessas coisas.
E, por muito tempo, não frequentei a Igreja Católica Apostólica Romana, por achar que lá só havia hipocrisia.
Por que as pessoas iam à missa?
O padre não dizia nada de novo, nada que fosse real.
(Apenas uma pregação vazia que pouquíssimas pessoas aplicavam em sua vida prática...)
Para mim, a missa não tinha alma!
(Eu sei que isso parece estranho...)
Um dia, quando morava no interior, eu fui num culto da Igreja Luterana.
(Eles próprios se denominam evangélicos, mas hoje em dia isso pode causar uma falsa interpretação...)
Martinho Lutero tinha razão, a Igreja católica tinha se perdido.
Havia se distanciado das pessoas, perdido a sua espiritualidade e se tornado um ritual.
(E era isso que eu via na missa sem alma, uma religião que não estava presente na vida das pessoas.)
E eu assisti ao pastor falando sobre coisas que acontecem, sobre a vida das pessoas.
(Não, não me converti, mas respeito.)
Também na minha época de interior, eu começei a frequentar o espiritismo kardecista.
(Aqui cabe salientar que espiritismo kardecista é diferente de umbandista!)
Ali, eu encontrei uma resposta que contemplava o meu racionalismo na existência de uma espécia de karma.
Não estamos aqui gratuitamente, seguimos um caminho de aprendizado em múltiplas passagens pela Terra.
A "lei de causa e efeito" parece fazer algum sentido, mas eu discordo de algumas coisas que os mais ortodoxos crêem cegamente.
(E eu não acredito em crenças cegas, assim como não acredito muito em "Violetas na Janela"...)
(Mas ainda não tive coragem de me bandear para o Racionalismo Cristão...)
A sociedade mudou muito nos últimos anos e muitas coisas pararam de fazer sentido.
As pessoas tornaram-se mais abertas a novos conceitos, incluindo-os em suas crenças particulares.
Acho, que no fim disto tudo, basta apenas acreditar em Deus, porque não interessa a religião que vai fazer você encontrá-lo.
(Ou não acreditar em coisa nenhuma, porque nada é definitivo, nem a morte...)
Religare. Como?? Bom, aí é contigo. Eu gosto do método colcha de retalhos. Todas as religiões têm algo de reciclável, e muito de lixo.
ResponderExcluirPor que a morte não é definitiva? Acho que tu tens "um lado cristão independente das religiões". Hehehe! Bjo e bom findi (e vê se passa no meu blog; lembra dele?)!
ResponderExcluirA minha infância foi marcada por missas aos domingos pela manhã. Eu morria de tédio (imagine uma criança de 4 anos já com tédio), achava o ritual muito repetitivo e vazio. Juro que tentei fazer o pré-catecismo, mas não deu. Hoje eu tb me enquadro no "Spiritual but not religious". Já li muitos livros da Zibia Gasparetto, confesso que Ninguém é de ninguém me deu um help. A essência das religiões é a mesma, todos os caminhos levam ao mesmo lugar.
ResponderExcluirO que não dá mais para aceitar é o lado de "controle social" que cada religião coloca.Ou tu já nasce errado por ter karma a pagar ou tem o pecado original. Tem que ser subservente, baixar a cabeça e pedir perdão por ter nascido... E de preferência, comprar algumas indulgências, descarregos, circulo de orações ou algo similar para melhorar a vida.E ajudar a propagar o obra de Deus, na pessoa de seus pastores, é claro.
ResponderExcluirreligião: Tenho um lado espiritual independente de religiõeso que me atrai: inteligência, cabelos compridos, demonstrações públicas de afeto, poder, sarcasmo, nadar pelado, aventura ...aparência: ganador/a de un concurso de belleza 2.917 recados
ResponderExcluir